sexta-feira, 26 de junho de 2009

Revendo conceitos

Comprei um carro GM e detestei.

Sempre que eu ouvia falar em GM a primeira imagem que vinha a cabeça era de carro chique, luxuoso, confortável... mas depois que comprei o Prisma, que supostamente deveria ser o meu primeiro grande carro (como dizia o slogan no comercial de TV) em todos os sentidos, mas principalmente por que o anterior era um Ka e antes desse tive um Palio, um Uno e um Fusca. A expectativa era grande, enorme, pra falar a verdade, um sedã, o primeiro sedã.

Vai acreditar em comercial de TV vai...

O carro foi uma decepção só. O acabamento dos paineis no interior do carro são cheios de rebarbas, o plástico é horrível, a posição de dirigir é estranha, o carro é barulhento (em rua de paralelepípedo então, parece que tá tudo solto dentro das portas e do painel), a suspensão é muito mole, o câmbio arranha para engatar a ré e às vezes, a primeira marcha não entra e eu tenho que sair em segunda, a direção hidráulica é muito leve, o consumo andando na gasolina é ruim, no alcool é razoável. O motor 1.4 é a única coisa surpreendentemente boa no carro. Pra quem tinha um Ka 1.6 e achava que um carro maior com motor menor seria de uma lerdeza só, foi legal descobrir que não era o motor que ia me fazer sentir saudades do carro anterior. Na verdade o que me faz sentir saudades do Ka é todo o resto.

De qualquer forma o carro já foi comprado, já é odiado e a decisão de nunca mais ter um GM tomada.

Bom, mais ou menos... seguia eu firme e forte nessa resolução até que o Irmão do Décio, que é um designer de mão-cheia (com hífem mesmo?) e que deveria trabalhar na GM ou em qualquer outra montadora, publicou em seu blog as releituras do Opala e da Caravan que ele fez. O Flávio Gomes acha que a releitura ficou tão boa que salvaria a GM da falência, não sei se chega a tanto, mas com certeza mudaria a forma como eu encaro os carros dessa montadora, ah com certeza mudaria.















Um comentário:

Unknown disse...

Nossa! Por isso que é bom esperar a onda do lançamento.
ah! Entrei só pra riscar.
Inté!