sábado, 21 de março de 2009

O cravo brigou com a rosa

A falta do laudo da psicóloga era um problema, afinal de contas sem ele o convênio não autorizaria a cirurgia. E mesmo depois da consulta para a segunda opinião o laudo ainda não havia aparecido. Como eu estava muito enrolado no trabalho, a Débora deu uma super força nesse assunto. Ela ficou no pé do pessoal do consultório até que veio a resposta da dra. Rosa.

Descobrimos então que a dra. Rosa não havia fornecido o laudo psicológico pois ela havia indicado que eu fosse a um psiquiatra. Indicação essa que nunca ocorreu.

A Débora contestou a informação, após confirmar comigo que a mesma era falsa e então foi solicitado o telefone a psicóloga que estava me atendendo para que o pessoal do consultório entrasse em contato com ela para se certificar que eu realmente tinha acompanhamento psicológico. Ok, passamos o telefone da Simone Romanato a minha psicóloga e a conversa que ela teve com a psicóloga da equipe do Dr. Marcelo foi próximo do surreal.

No final das contas não haveria laudo psicológico nenhum. Nem da Simone Romanato, nem da Rosa, nem de ninguém. E sem laudo não haveria cirurgia. E eu fiquei muito deprê.

Não fiquei deprê por falta do laudo, fiquei deprê de verdade por que ao término da consulta com a Rosa estava tudo certo, tudo encaminhado. Nenhum problema fora detectado e nada havia que me impedisse de fazer a cirurgia. E depois havia um problema sim, ninguém queria fazer o laudo.

Então a situação era essa. Nada de cirurgia. Tudo acabado...

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