quinta-feira, 9 de abril de 2009

A internação

06 de abril

Chegamos (eu e a Débora) ao hospital por volta das 10 da manhã, eu estava tenso, nervoso, ansioso e preocupado pra dizer o mínimo. Cumprimos com a burocracia e encontramos com o meu pai ainda na recepção do hospital.

Subimos para o quarto 211 e logo na sequência a enfermagem veio trazer um kit para a cirurgia que consistia de uma touquinha, um avental e um par de meias ridículos. Me vesti e deitei na cama. Me sentindo o sujeito mais ridículo do mundo, principalmente pq o avental era muito pequeno e não cobria o corpo todo. Na frente do avental haviam duas tiras de tecido que, por serem muito pequenas não puderam ser utilizadas para fechar o avental, que seria seu uso correto, então a Débora resolveu fazer um lacinho nas fitinhas, provavelmente para me entregar de presente ao cirurgião.

Logo na sequência o anestesista entrou no quarto para conferir algumas informações e checar alguns dados dos formulários que eu havia preenchido na internação e quando viu o lacinho já perguntou se a cirurgia era para mudança de sexo. E eu que já me sentia ridículo, passei a me sentir ainda mais ridículo.

Nada mais a fazer, era só esperar a enfermagem me levar para o centro cirúrgico.

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